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Pensar Enfermagem / v.27 n.01 / Agosto 2023
DOI: 10.56732/pensarenf.v27i1.250
Artigo de Revisão
Como citar este artigo: Coelho M, Tereso A. Realidade Virtual como estratégia de alívio da dor no trabalho
de parto: protocolo revisão scoping. Pensar Enf [Internet]. 2023 Ago; 27(1):104-109. Available from:
https://doi.org/10.56732/pensarenf.v27i1.250.
Realidade Virtual como estratégia de alívio da dor
no trabalho de parto: protocolo revisão
scoping
Introdução
Durante o trabalho de parto a dor pode afetar a saúde da parturiente e do feto, sendo o seu
alívio um direito das parturientes e um dever dos profissionais. Na promoção duma
experiência positiva de trabalho de parto é importante que os enfermeiros especialistas em
saúde materna e obstétrica privilegiem a avaliação da dor e o recurso às estratégias não
farmacológicas para o alívio da dor, disponibilizando os recursos necessários e capacitando
as parturientes para a sua utilização. Destas estratégias, destaca-se a realidade virtual pela
facilidade de utilização e por permitir a diminuição dos níveis de dor através do desvio de
atenção do mundo real utilizando computadores e outros dispositivos. Por ser uma
estratégia que ainda não está implementada nas salas de partos em Portugal, importa mapear
os fatores facilitadores e as barreiras associadas à sua utilização, para que possa ser efetuado
o planeamento da disseminação do conhecimento existente e da sua translação para os
cuidados de enfermagem especializados durante a primeira fase do trabalho de parto.
Objetivo
Mapear a evidência sobre os fatores facilitadores e as barreiras na utilização da RV como
estratégia não farmacológica de alívio da dor durante o trabalho de parto em contexto
hospitalar
Métodos
Este protocolo segue as orientações divulgadas pelo Joanna Briggs Institute. Para a pesquisa
são consideradas as bases de dados MEDLINE, CINAHL, Cochrane Database of
Systematic Reviews e MedicLatina através da plataforma EBSCOhost, o Joanna Briggs
Institute EBP Database, através da plataforma Ovid e, é também incluída a literatura
cinzenta. Como critérios de inclusão são considerados estudos qualitativos, quantitativos e
mistos que abordem a realidade virtual como estratégia de alívio da dor durante o trabalho
de parto em contexto hospitalar (com base na mnemónica PCC- População, Conceito e
Contexto), publicados em língua portuguesa, francesa, espanhola (castelhano) ou inglesa
entre 2017 e 2022. Os títulos e resumos das referências identificadas serão analisados
independentemente e avaliados para efeitos de elegibilidade por dois revisores. Em caso de
empate, prevê-se o recurso a um terceiro revisor. Os estudos em texto integral e os dados,
serão extraídos utilizando um formulário. A tabela de extração de dados mostrará os dados
mapeados de uma forma descritiva, respondendo às questões de pesquisa.
Discussão
Os resultados permitirão sintetizar as barreiras e os fatores facilitadores na utilização da RV
para o alívio da dor da parturiente e assim, contribuir para a tomada de decisão no
planeamento da divulgação desta estratégia às grávidas e aos profissionais de saúde e na sua
implementação nas salas de partos.
Registo da Revisão Sistemática
Open Science Framework : osf.io/4b2sj
Palavras-chave
Realidade Virtual; Dor no Trabalho de Parto; Enfermagem Obstétrica; Parturiente.
Marta Coelho1
orcid.org/0000-0003-2085-9739
Alexandra Tereso2
orcid.org/0000-0002-4746-3649
1 Estudante de Mestrado. Escola Superior de
Enfermagem de Lisboa, Lisboa. Centro de
Investigação, Inovação e Desenvolvimento em
Enfermagem de Lisboa (CIDNUR), Lisboa, Portugal.
2 Doutoramento. Escola Superior de Enfermagem de
Lisboa, Lisboa. Centro de Investigação, Inovação e
Desenvolvimento em Enfermagem de Lisboa
(CIDNUR), Lisboa, Portugal.
Autor de correspondência
Alexandra Tereso
E-mail: alexandra.tereso@esel.pt
Recebido: 19.01.2023
Aceite: 25.05.2023
Pensar Enfermagem / v.27 n.01 / Agosto 2023 | 105
DOI: 10.56732/pensarenf.v27i1.250
Artigo de Revisão
Introdução
A dor durante o trabalho de parto é uma experiência
individual.1 Na forma como a dor é experienciada pela
parturiente estão incluídos processos fisiológicos e
psicossociais2 que dependem de fatores pré-parto e intra-
parto.3 Destes, destacam-se os físicos, os psicológicos
(medo, ansiedade, confiança), a educação pré-natal, a
paridade, a posição adotada pela mulher, os genéticos e
clínicos, o nível de instrução materna, o nível
socioeconómico e cultural e o modelo assistencial de
cuidados durante o parto (p. ex. presença de pessoa de
referência).4 Apesar da dor durante o trabalho de parto ser
uma condição natural e fisiológica, pode afetar o bem-estar
e a saúde da mulher e do feto, a relação emocional da
mulher com o recém-nascido e as suas perspetivas sobre
nascimentos futuros.5
As guidelines nacionais e internacionais sobre a experiência
de parto positiva ou maternidade respeitada defendem que
o alívio da dor é fundamental na prestação de cuidados de
qualidade. A World Health Organization6 divulga que o
alívio da dor deve ser baseado em evidência científica e
disponibilizado de forma oportuna, de acordo com as
escolhas da mulher, a sua cultura e as suas necessidades.
Neste âmbito realçam-se as estratégias não farmacológicas
de alívio da dor que não implicam o risco de efeitos
adversos das estratégias farmacológicas tais como o
aumento da duração de trabalho de parto e a necessidade
do recurso a partos instrumentados.1,7 Estas estratégias têm
o potencial de reduzir os efeitos secundários da analgesia
epidural, aumentar a taxa de adesão à amamentação,
aumentar a tomada de decisão partilhada e o controlo sobre
o trabalho de parto, facilitar a interação com os
profissionais e, em última análise, aumentar a satisfação da
parturiente e da família.8-9
Das estratégias não farmacológicas para o alívio da dor
durante o parto, destaca-se a realidade virtual (RV) por ser
um método não invasivo, apresentar vários benefícios
(aumento da satisfação e diminuição da dor, da duração do
trabalho de parto e da ansiedade), ser eficaz e de fácil
utilização.4,10-11 Musters et al.12 consideram que se tem
assistido a um aumento da evidência científica de que a RV
é eficaz na diminuição da dor durante o parto, e que a sua
utilização pode contribuir para reduzir o recurso a métodos
farmacológicos de controlo da dor e, concomitantemente
os efeitos secundários associados a estes.
A RV é uma nova tecnologia que utiliza computadores e
outros dispositivos, e que permite à parturiente
experimentar uma sensação de presença num ambiente
imersivo tridimensional e interativo, que contribui para
diminuir a perceção da dor, desviando a atenção do mundo
real.13 Esta abstração e experiência sensorial, também
podem ser utilizadas em simultâneo com outras técnicas o
que constitui uma vantagem que deve ser tida em
consideração.14
A perceção da dor está (em parte) relacionada com a
atenção que é dada aos estímulos dolorosos15 e as técnicas
de distração retiram a atenção de um estímulo nocivo,
exigindo a atenção limitada do utilizador. Apesar da
distração através do visionamento de filmes, da audição de
música e de conversas que não incidam sobre aspetos
clínicos se ter tornado mais comum durante os
procedimentos médicos, os sistemas de RV podem
constituir uma alternativa mais eficaz. A distração pode ser
uma técnica de analgesia muito promissora que pode ser
usada com segurança e eficácia para a redução da dor e do
desconforto durante procedimentos médicos.16 Nos
últimos anos, várias pesquisas têm explorado a eficácia da
distração imersiva em RV na redução da dor relacionada
com diferentes procedimentos dicos e também com o
trabalho de parto.15
Algumas das técnicas de distração mais recentes utilizam
tecnologia audiovisual avançada, que combina estímulos
visuais e auditivos em vídeos bidimensionais ou
tridimensionais. Estas técnicas são designadas sistemas
audiovisuais de RV, sistemas de óculos ou simplesmente
distração áudio visual e o recorrem a estímulos cinéticos.
A RV utiliza equipamentos sofisticados como os monitores
3-D (Head Mounted Displays) colocados na cabeça, que
possuem um grande campo de visão, e sistemas de deteção
de movimento que permitem aos utilizadores interagir com
o ambiente virtual. Existe uma multiplicidade de
características e componentes que pode ser acrescentada ou
retirada do equipamento e que se traduz nos custos
implicados para a sua utilização.17
A utilização da RV como técnica de analgesia oferece
imagens mais imersivas devido aos auscultadores oclusivos
que projetam as imagens mesmo em frente dos olhos do
utilizador e, dependendo do modelo utilizado, bloqueiam
os estímulos do mundo real (visuais, auditivos ou ambos).16
McCaffery e Pasero17 designaram este fenómeno como
blindagem sensorial. Nesta, o utilizador é protegido da dor
pela distração resultante da imersão, que é particularmente
aumentada na RV através da utilização de Head Mounted
Displays que direcionam o foco de atenção para o que está
a acontecer no mundo virtual.16
Na primeira fase do trabalho de parto, a RV reveste-se de
especial interesse devido ao seu carácter não-invasivo, ao
seu contributo para o alívio da dor e à ausência de efeitos
secundários significativos.11
Nos estudos realizados por Baradwan et al.4, Akin et al.1 e
Carus et al.18 foram salientados como benefícios da RV: a
redução da perceção da dor nas parturientes, a diminuição
dos níveis de ansiedade, o aumento da satisfação das
parturientes e conviventes significativos, a ausência de
efeitos adversos e a diminuição do risco de complicações
para o feto e de perturbações s-parto para a mulher.
Neste âmbito é ainda importante referir o estudo
qualitativo realizado por Wong et al.19, no qual foram
analisadas as perceções das parturientes durante a utilização
da realidade virtual e no qual concluíram que as parturientes
se sentiram mais calmas e relaxadas, com diminuição dos
níveis de ansiedade e mais concentradas na respiração. Este
estudo demonstrou ainda melhorias significativas na
autoeficácia através da utilização da RV.
Os profissionais de saúde, com os seus conhecimentos e
competências, continuam a ser o fator mais importante na
promoção de um trabalho de parto que resposta às
expetativas das mulheres20, garantindo um ambiente
106 | Tereso, A.
Artigo de Revisão
seguro, concebendo, implementando e avaliando
intervenções na prevenção e controlo da dor.21-22 Durante
a gravidez e o parto, o alívio da dor destaca-se no exercício
profissional dos enfermeiros obstetras e alicerça-se não só
em razões médicas, mas, também em razões humanas.23
A partilha do conhecimento para a inovação dos cuidados,
das estratégias e das intervenções de enfermagem é
fundamental, bem como a aquisição de recursos e a
capacitação dos profissionais para disponibilizarem
alternativas seguras, acessíveis e eficazes24 para o alívio da
dor das parturientes.25 A implementação da RV na primeira
fase do trabalho de parto requer a obtenção de informação
sobre as preferências das parturientes e sobre a forma como
percecionam a dor.12 No âmbito dos cuidados pré-natais,
estes aspetos podem ser clarificados e a elaboração do
plano de parto pode constituir uma boa oportunidade para
tal.
Apesar da sua efetividade no alívio da dor e da segurança
que a sua aplicação permite,26 a RV ainda não é utilizada
nas salas de partos em Portugal. Neste contexto é
fundamental identificar os fatores facilitadores e as
barreiras para a translação do conhecimento que está
disponível, de forma a promover a sua divulgação durante
a gravidez nos cursos de preparação para o parto e a sua
acessibilidade às parturientes.
Métodos
Foi efetuada pesquisa na MEDLINE (EBSCOhost), na
Cochrane Database of Systematic Reviews (EBSCOhost),
e no Joanna Briggs Institute EBP (Ovid) e não foram
identificadas revisões scoping ou revisões sistemáticas sobre
o tema.
Objetivos e Questões de pesquisa
O objetivo desta scoping review (ScR) é mapear a evidência
sobre os fatores facilitadores e as barreiras na utilização da
RV como estratégia não farmacológica de alívio da dor
durante o trabalho de parto em contexto hospitalar.
As questões de pesquisa são:
Quais as barreiras para a utilização da realidade virtual
como estratégia de alívio da dor durante o trabalho de
parto?
Quais os fatores facilitadores na utilização da realidade
virtual como estratégia de alívio da dor durante o trabalho
de parto?
Seguindo a metodologia proposta pelo JBI, este protocolo
scoping é apresentado segundo as orientações para os
protocolos das revisões sistemáticas disponibilizados pelo
Preferred Reporting Items for Systematic review and Meta-Analysis
Protocols (PRISMA-P) checklist (Anexo 1).27 A revisão
planeada vai ser apresentada de acordo com a extensão do
PRISMA para Scoping Reviews (PRISMA-ScR) Checklist
(Anexo 2).28
Este protocolo será conduzido de forma a incluir todos os
estudos que abordem a realidade virtual como estratégia
não farmacológica de alívio da dor durante o trabalho de
parto. Assegurando um trabalho sistemático e replicável, a
estrutura deste protocolo ScR, seguirá as seguintes etapas:
definir e alinhar o objetivo com as questões para a revisão,
desenvolver e alinhar os critérios de inclusão com os
objetivos/questões; descrever a abordagem planeada para a
pesquisa, seleção, extração de dados e apresentação da
evidência; pesquisar e selecionar as provas; extrair e analisar
a evidência; apresentar os resultados e resumir a evidência
em relação ao objetivo da revisão, chegar a conclusões e
anotar quaisquer implicações dos resultados.29
Este protocolo foi registado no Open Science Framework
(registo nº osf.io/4b2sj )
Critérios de elegibilidade
Participantes: este protocolo de ScR inclui estudos sobre a
utilização da realidade virtual para alívio da dor durante o
trabalho de parto.
Conceito: o fenómeno de interesse definido para esta ScR
diz respeito aos fatores facilitadores e às barreiras na
utilização da realidade virtual como estratégia não
farmacológica no alívio da dor durante o trabalho de parto.
A identificação destes aspetos possibilitará prevenir o
impacto de barreiras e promover o sucesso da
implementação desta estratégia nos blocos de partos em
Portugal.
Contexto: hospitalar (Blocos de Partos).
Tipos de Estudos
Este protocolo inclui estudos primários (quantitativos,
qualitativos e mistos) ou secundários (revisões sistemáticas
da literatura e ScR) publicados e literatura cinzenta. Serão
considerados estudos em língua portuguesa e inglesa, uma
vez que, constituem as línguas de domínio das
investigadoras. A linha temporal considerada incluirá os
últimos 5 anos de publicação, com início em 2017. 29
Fontes de informação
Para identificar documentos potencialmente relevantes
para a ScR serão utilizados dois tipos de fontes de
informação:
1.Bases de dados eletrónicas através da plataforma
EBSCOhost: CINAHL Complete, MEDLINE Complete,
MedicLatina e Cochrane Database of Systematic Reviews,
e através da plataforma OVID: JBI EBP.
2.Outros documentos de fontes como o Repositório
Científico de Acesso Aberto de Portugal e de organizações
que emanam orientações relativas aos cuidados de saúde
durante o parto.
Estratégia de pesquisa
A estratégia de pesquisa definida para esta ScR envolverá
três etapas. Uma pesquisa inicial em bases de dados
relevantes: MEDLINE, CINAHL. Através desta pesquisa
são definidos os descritores mais utilizados (linguagem
natural e indexada) nos títulos e resumos dos artigos
pesquisados e os termos de indexação utilizados para
identificar os artigos relacionados com os fatores
facilitadores e as barreiras na utilização da realidade virtual
como estratégia não-farmacológica de alívio da dor durante
o trabalho de parto.
A expressão de pesquisa em linguagem natural a ser
utilizada na base de dados MEDLINE inclui truncatores e
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DOI: 10.56732/pensarenf.v27i1.250
Artigo de Revisão
wild cards e será: (Parturient OR Pregnan* OR Wom?n in
Labo?r) AND ( Virtual Reality OR User-Computer
Interface) AND (Pain Management OR Pain Measurment
OR Pain Relief OR Labo?r Pain) AND (Hospital OR
Obstetric Units).
A expressão de pesquisa em linguagem indexada a ser
utilizada na mesma base de dados será: (MH “Labor,
Obstetric” OR “Pregnancy”) AND (MH “Virtual Reality”
OR MH “User-Computer Interface”) AND (MH “Pain
Management” OR MH “Pain Measurment” OR MH
“Analgesia, Obstetrical” OR MH “Labor Pain”) AND MH
“Hospital Units”.
Como limitadores, utilizar-se a data de publicação
(período compreendido entre o ano de 2017 até o ano de
2023) e o idioma [inglês, francês, espanhol (castelhano) e
português].
Em segundo lugar, realizar-se-á uma pesquisa adaptando os
termos descritos no ponto anterior para cada uma das
fontes referidas. A estratégia de pesquisa terá como base a
mnemónica “PCC” segundo as recomendações do JBI.
Como Participantes, definem-se as parturientes; como
Conceito, a realidade virtual como estratégia não
farmacológica para o alívio da dor, e como Contexto, o
hospital (blocos de partos).30 A leitura dos títulos e resumos
pelos dois revisores independentemente (utilizando
perguntas previamente estabelecidas), permitir-lhes-á
selecionar os que satisfazem os critérios de elegibilidade e
que serão escolhidos para serem lidos na íntegra.
Para aperfeiçoamento, as referências bibliográficas de
todos os artigos e estudos identificados serão analisadas
para incluir estudos adicionais.30
Processo de mapeamento dos dados
Após a pesquisa, todos os estudos selecionados serão
enviados para o programa de gestão de referências
Mendeley e os duplicados serão removidos.
Posteriormente, realizar-seuma avaliação pormenorizada
dos estudos, sendo a seleção dos mesmos baseada nos
critérios de inclusão e nas questões norteadoras da revisão.
Serão utilizados dois revisores independentes um do outro,
para a identificação, seleção, elegibilidade e critérios de
inclusão. Em caso de dúvida, as questões divergentes serão
debatidas e, um terceiro revisor será contactado para
clarificação.
Os artigos selecionados serão descarregados no programa
Covidence, que, em parceria com a Cochrane, permite a
interação entre revisores e otimizar o processo de revisão
sistetica, tendo por base as recomendações da JBI. Os
dados extraídos incluirão detalhes específicos sobre a
população, conceito e contexto, todos de estudo e
conclusões-chave relevantes para a questão de estudo.
Síntese dos Resultados
Os resultados serão apresentados no fluxograma PRISMA
(Anexo 3). A tabela de extração de dados mostrá-lo-á de
uma forma organizada e descritiva, considerando as
questões de revisão. Assim, é importante identificar os
fatores facilitadores e as barreiras na utilização da RV no
alívio da dor durante o trabalho de parto. Estes resultados
serão apresentados de forma descritiva e analítica, numa
tabela onde serão descritas as características dos estudos e
dos documentos considerados na ScR.
Discussão
A RV constitui uma alternativa não farmacológica para
alívio da dor31 e mapear os fatores facilitadores e as
barreiras para a sua utilização durante o trabalho de parto
permite planear intervenções para a disseminação e
translação do conhecimento produzido envolvendo os
enfermeiros, os médicos e as mulheres/acompanhantes de
forma a promover a utilização desta estratégia potenciando
os fatores facilitadores e minimizando as barreiras.
Contribuições autorais
Coelho, M: Fundamentação do protocolo, opções
metodológicas e redação do manuscrito.
Tereso, A: Fundamentação do protocolo, opções
metodológicas e redação do manuscrito.
Conflito de interesses
As autoras declaram que não há conflito de interesses.
Financiamento
Não foi recebido qualquer apoio financeiro para esta
investigação.
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