Vol. 20 N.º 1 (2016): Revista Científica Pensar Enfermagem
Artigos originais

“Mexendo na ferida”: os erros de enfermagem nos média brasileiros e portugueses

Elaine Cristina Novatzki Forte
Enfermeira. Mestre em Enfermagem, Doutoranda em Enfermagem na UFSC, em período de estágio sanduíche na Escola Superior de Enfermagem do Porto
Denise Elvira Pires de Pires
Enfermeira. PhD em Enfermagem. Docente Titular da Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil)
Maria Manuela Ferreira Pereira da Silva Martins
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Coordenadora da Escola Superior de Enfermagem do Porto

Publicado 07-08-2016

Palavras-chave

  • enfermagem,
  • segurança do paciente,
  • meios de comunicação de massas,
  • notícias

Como Citar

Novatzki Forte, E. C., Pires de Pires, D. E., & Ferreira Pereira da Silva Martins, M. M. (2016). “Mexendo na ferida”: os erros de enfermagem nos média brasileiros e portugueses. Pensar Enfermagem, 20(1), 52–62. https://doi.org/10.56732/pensarenf.v20i1.114

Resumo

Os casos de erros de enfermagem divulgados amplamente nos média deixam a população insegura com relação ao atendimento em saúde e à segurança dos cuidados de enfermagem. Os média influenciam a sociedade contribuindo para a formulação de conceitos e opiniões acerca dos serviços de saúde e da profissão de enfermagem. Com o objetivo de analisar de que modo os erros de enfermagem são expressos na mídia brasileira e portuguesa na atualidade (2012-2016), este é um estudo documental, de abordagem qualitativa, que utiliza como fontes de dados notícias veiculadas em jornais de grande circulação no Brasil e em Portugal. A análise dos dados é conduzida pela hermenêutica dialética com o auxílio do software Atlas.ti. Os resultados foram agrupados em três macro categorias: erros que têm consequências graves para os pacientes; vinculação dos erros de enfermagem com ilícito penal; ausência de informações relevantes acerca do processo de trabalho de enfermagem que podem ter contribuído para o erro. Conclui que a mídia retrata informações superficiais ou parciais, deixando de disponibilizar informações relevantes para a compreensão daquele fenómeno retratado nos jornais; e que a temática segurança do paciente envolve diversas profissões de saúde e mecanismos de produção, demonstrando a complexidade do fnómeno.

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