Vol. 18 N.º 2 (2014): Revista Científica Pensar Enfermagem
Artigos originais

A emocionalidade no ato de cuidar de recém-nascidos prematuros e seus pais: uma competência do enfermeiro

Ana Fernandes
Enfermeira Especialista, Centro Hospitalar Barreiro, RN
Dora Toledo
Enfermeira Especialista, Centro Hospitalar Barreiro, RN
Liliana Campos
Enfermeira Especialista, Centro Hospitalar Barreiro, RN
José Manuel da Silva Vilelas
Professor Coordenador, ESECVP, PhD, MSc, RN

Publicado 30-12-2014

Palavras-chave

  • emoções,
  • prematuridade,
  • enfermagem

Como Citar

Fernandes, A., Toledo, D., Campos, L., & da Silva Vilelas, J. M. (2014). A emocionalidade no ato de cuidar de recém-nascidos prematuros e seus pais: uma competência do enfermeiro. Pensar Enfermagem, 18(2), 45–60. https://doi.org/10.56732/pensarenf.v18i2.95

Resumo

Tornar-se pais de um bebé prematuro, apesar dos desafios únicos que se coloca, representa também uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento das competências parentais. Todavia, este momento é repleto de intensas emoções, muitas vezes confusas e de difícil gestão pelos próprios e pelos profissionais de enfermagem. Assim, com este artigo pretendemos compreender a forma como os enfermeiros gerem as emoções na interação Rn/pais em contexto de prematuridade. Foram consultadas as bases de dados CINAHL, MEDLINE, SciELO e Google Académico, num intervalo de tempo de Março de 2003, a Março de 2013, usando a equação de pesquisa: [(Prematur* OR Low birth weight) AND (Nurs*) AND (Emot*)], em inglês e português. As emoções mais frequentemente identificadas pelos pais de prematuros foram angústia, sofrimento, insegurança, ansiedade, medo, stress, tristeza, culpabilização materna, sensação de insignificância, raiva e depressão. Das intervenções de enfermagem, que permitem a gestão dos sentimentos/emoções, destacam-se a importância dos cuidados centrados na família como impulsor do desenvolvimento de competência parentais, vinculação e a comunicação eficaz. Reforça-se a importância da gestão emocional no ato de cuidar de prematuros e seus pais. Deverão ser desenvolvidos mais estudos sobre a temática, no sentido de melhor compreender e dar visibilidade à emocionalidade no ato de cuidar na enfermagem pediátrica.

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